Apoio aos pais vai ser reativado na semana sem aulas. Como funciona?
Recorda-se como funciona o apoio à família? Esta medida será reativada no início de janeiro, fique a par de como funciona.
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Economia apoio à família
O apoio à família vai ser reativado no início de janeiro, como parte das novas medidas anunciadas na semana passada pelo Governo, para tentar controlar a propagação da Covid-19 em território nacional. Esta prestação já esteve em vigor, mas recordamos aqui como é que funciona.
O que levou à reativação do apoio aos pais?
Com a necessidade de uma semana sem aulas - entre os dias 2 e 9 de janeiro -, será reativada "a medida de apoio à família, exatamente como foi construída em momentos anteriores, precisamente para garantir que há este apoio aos pais para acompanharem os filhos quando isso é necessário", disse a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, na semana passada.
Funcionará nos mesmos moldes?
Sim, a ministra do Trabalho frisou que a modalidade é igual à que já foi feita no passado.
Qual é o valor a receber?
O valor do apoio financeiro excecional à família a receber pelos trabalhadores por conta de outrem, explica a Segurança Social, corresponde a 2/3 da sua remuneração base, sendo a mesma suportada em partes iguais pela entidade empregadora e pela Segurança Social.
Como o Governo já disse aos parceiros sociais que pretende aumentar o salário mínimo para 705 euros em 2022, os limites do apoio à família serão reforçados: o valor mínimo mensal do apoio excecional à família passará para 705 euros e o máximo para 2.115 euros.
No caso dos trabalhadores independentes, "o valor do apoio é correspondente a 1/3 da base de incidência contributiva mensualizada referente ao quarto trimestre de 2020", diz o Instituto.
Estou em teletrabalho, posso receber o apoio?
Inicialmente, quem pudesse exercer a sua atividade profissional em teletrabalho estava excluído do apoio, mas as regras mudaram. O diploma que introduziu estas alterações prevê que os trabalhadores que se encontrem a exercer atividade em regime de teletrabalho possam optar por interromper a atividade para prestar apoio à família, beneficiando daquele apoio excecional à família.
O Governo anunciou, na quinta-feira da semana passada e no âmbito do combate à pandemia de Covi-19, cujos casos estão a aumentar, que as aulas vão recomeçar a 10 de janeiro depois das férias do Natal, uma semana depois do previsto.
Para conter o aumento do número de casos de covid-19 foi também decidido que o acesso a lares, estabelecimentos de saúde e grandes eventos culturais ou desportivos passa a exigir a apresentação de teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 com resultado negativo, mesmo para pessoas vacinadas contra a covid-19.
Quanto ao teletrabalho, que o Governo recomenda, Ana Mendes Godinho disse que o que se pretende é minimizar a circulação de pessoas, sempre que tal seja compatível e praticável, e que entre 26 de dezembro e 9 de janeiro se pretende limitar mais os movimentos, sendo o teletrabalho obrigatório entre 2 e 9 de janeiro.
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