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Brasil insistirá contra os subsídios na OMC mas teme um retrocesso

O Brasil vai renovar na próxima reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) a sua antiga reivindicação a defender a redução dos subsídios, especialmente na agricultura, embora tema que possa haver retrocessos, disseram hoje fontes oficiais.

Brasil insistirá contra os subsídios na OMC mas teme um retrocesso
Notícias ao Minuto

18:24 - 26/11/21 por Lusa

Economia Organização Mundial do Comércio

"Em relação ao mercado agrícola, haverá choque de visões", admitiu o diretor de Agricultura do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Alexandre Peña, numa conferência de imprensa sobre as perspetivas do país para a próxima reunião da OMC.

"O Brasil faz parte de um grupo importante de países produtores, que tem uma agenda de abertura, mas há outra corrente que pretende ampliar os subsídios", explicou o diplomata.

Nesse sentido, Peña disse que o Brasil acredita que, caso não se concretize a redução dos subsídios agrícolas que há décadas é debatida na OMC, "haverá alguns avanços, ainda que modestos".

A proposta do Brasil, que é contestada por alguns dos países mais desenvolvidos, é que os direitos de subsídio sejam reduzidos em 50% para minimizar as ajudas que entendem gerar distorções no comércio mundial de produtos agrícolas e que são ainda maiores do que as permitidas para setores industriais.

A 12ª Conferência Ministerial da OMC deveria ser realizada no final de 2020, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

O evento será realizado na próxima semana, na sede da agência em Genebra.

Outro assunto que será discutido no encontro é a paralisia em que se mantém o mecanismo de resolução de disputas da OMC, bloqueado desde dezembro de 2020 por decisão dos Estados Unidos.

Embora haja discussões para tentar desbloquear o tribunal de recursos da OMC, o diretor de Organizações Internacionais do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores brasileiro), Fernando Pimentel, explicou na mesma conferência de imprensa que os debates "ainda não estão maduros" e que não se espera um consenso na conferência da próxima semana.

A delegação brasileira será chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França, que chegará a Genebra na próxima quarta-feira vindo de Moscovo, onde fará antes uma visita oficial.

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