EDP inaugura primeiro parque eólico na Grécia com 45 MW
A EDP Renováveis (EDPR) inaugurou hoje o seu primeiro parque eólico na Grécia, com uma capacidade de 45 megawatts (MW) e que vai gerar aproximadamente 100 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano.
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Economia Clima
"Hoje assinala-se um momento histórico para a EDP Renováveis e para todos os envolvidos neste projeto eólico", afirmou o presidente da EDP e da EDP Renováveis, Miguel Stilwell d'Andrade, durante a cerimónia de inauguração do primeiro parque eólico da elétrica portuguesa na Grécia, que contou com a presença de vários representantes da empresa e das autoridades e comunidades locais.
O parque Livadi, na região central da Grécia, tem uma capacidade total de 45 MW, 14 turbinas eólicas que se erguem nas montanhas - abençoadas por padres ortodoxos durante a inauguração - e vai gerar cerca de 100 GWh por ano, evitando a emissão de aproximadamente 48.000 toneladas de dióxido de carbono (CO2) anualmente.
Para Miguel Stilwell d'Andrade, este projeto representa "mais um passo a caminho da descarbonização" e a presença na Grécia é um "projeto a longo prazo".
Em declarações aos jornalistas, o responsável apontou que a Grécia tem recuperado bem da crise de 2013, tem conseguido reduzir o seu risco de investimento e tem um "enquadramento regulatório bom".
A entrada da EDP na Grécia com a construção do parque Livadi foi anunciada em julho de 2018, ainda António Mexia liderava a energética.
De acordo com a comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na ocasião do anúncio, a energética assegurou um contrato de tarifa garantida ('Contract for Diference') de 20 anos, na sequência do leilão de energia grego, para a venda de geração eólica produzida pelo parque Livadi com 45 MW de capacidade.
O projeto, localizado na região central da Grécia de Malesina, a cerca de duas horas de carro da capital, Atenas, tinha início de operações esperado para 2020.
No comunicado ao mercado, a empresa referia que com este contrato "incrementa a sua presença europeia através da entrada num novo mercado com um desenvolvimento sustentável do seu recurso de energia renovável".
O leilão teve uma capacidade total de 176 MW, dos quais a EDPR obteve cerca de 25%.
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