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Bruxelas revê em forte alta crescimento da Grécia para 7,1% em 2021

A Comissão Europeia fez hoje um revisão em forte alta (+2,8 pontos) das suas estimativas de crescimento para a economia grega, para 7,1%, um dos maiores aumentos entre os Estados-membros da União Europeia.

Bruxelas revê em forte alta crescimento da Grécia para 7,1% em 2021
Notícias ao Minuto

11:01 - 11/11/21 por Lusa

Economia UE

Segundo as previsões económicas de outono divulgadas hoje, em Bruxelas, o crescimento da economia grega será em 2021 de 7,1% (em julho a previsão era de 4,3%), em 2022 de 5,2% (6,0%) e em 2023 de 3,6%.

"A recuperação da economia grega está a ganhar força, impulsionada principalmente pela procura interna e pela época turística melhor do que previsto", afirma a Comissão Europeia.

Bruxelas explica que a economia da Grécia "recuperou fortemente" no segundo trimestre de 2021 -- +3,4% em comparação com o trimestre anterior --, mas recorda que parte do elevado crescimento que se prevê para 2021 se deve à grande recessão em 2020 motivada pela pandemia de covid-19.

O crescimento económico em 2021, segundo as previsões de Bruxelas, apenas será ultrapassado pela Irlanda (14,6%), Estónia (9,0%), Croácia (8,1%) e Hungria (7,4%).

O défice deverá alcançar os 9,9% do PIB em 2021, devido à desaceleração económica e ao custo das medidas adotadas para fazer face ao surto de covid-19. O desequilíbrio das contas públicas será de 3,9% do PIB em 2022 e 1,1% em 2023.

Quanto à elevada dívida pública, Bruxelas estima que irá baixar de 202,9% do PIB em 2021 para 196,9% em 2022 e 192,1% em 2023.

Apesar da atual subida dos preços da energia, a inflação na Grécia deverá ser de 0,1% em 2021, em grande parte por causa da "fraca procura" durante o primeiro semestre do ano. O aumento dos preços deverá atingir o seu pico em 2022, 1,0%, e reduzir para 0,4% em 2023.

A Comissão Europeia espera que as medidas de apoio ao emprego continuem ajudar a criação de postos de trabalho em setores vulneráveis, e a taxa de desemprego deverá ser de 15,3% em 2021 e continuar o seu declínio para 15,0% e 14,5% em 2022 e 2023, respetivamente.

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