IKEA alerta que escassez de artigos deve manter-se até ao verão de 2022

Falta de produtos vai manter-se durante mais tempo do que o previsto.

Abriu um novo Ikea no Reino Unido. E quem foi, não voltará tão cedo

© Reuters

Notícias ao Minuto
14/10/2021 14:19 ‧ 14/10/2021 por Notícias ao Minuto

Economia

IKEA

A IKEA estima que a escassez de artigos e os atrasos vão prolongar-se até ao verão do próximo ano, durando assim mais tempo do que o esperado. A expectativa foi partilhada por Abrahamsson Ring, CEO da Inter IKEA, detentora do conceito Ikea e franchisadora global, em declarações ao Financial Times.

“Na verdade, prevemos que o desafio da disponibilidade e das matérias-primas continuará durante a maior parte, se não todo, [do exercício financeiro até o final de agosto]. É um período mais longo do que pensávamos no início da crise", disse Jon Abrahamsson Ring. 

A IKEA ainda enfrenta problemas de escassez de produtos, a par de outras retalhistas, uma vez que os preços do transporte dispararam e os portos ficaram congestionados em todo o mundo, adianta o mesmo jornal. Esta crise começou com os 'bloqueios' iniciais da pandemia na Europa e nos EUA. 

Na apresentação dos resultados da empresa, a IKEA disse ainda que a pandemia veio acelerar a sua transformação.

As vendas da IKEA em Portugal subiram 5% para 462 milhões de euros, no ano fiscal terminado em agosto, impulsionada pelo online, disse à Lusa o administrador financeiro e vice-presidente executivo da IKEA Portugal.

No ano fiscal que começou em setembro de 2020 e terminou em 31 de agosto deste ano, e apesar das restrições impostas devido à pandemia de Covid-19, "tivemos resultados bastante positivos, conseguimos fechar com 462 milhões de euros de vendas", afirmou Ricardo Pereira.

"Isto é 5% acima do ano anterior, apesar de termos tido mais restrições, mais complexidade, mais dificuldade, conseguimos vender acima do ano anterior, estamos bastante positivos com o resultado", salientou Ricardo Pereira.

No ano fiscal que terminou a IKEA Portugal foi afetada pelos "dois 'lockdowns'" (confinamentos), em que as medidas "foram mais restritivas", já que as lojas "tiveram 13 semanas" fechadas, enquanto no período anterior (2019/2020) tinham estado encerradas cerca de 11 semanas, apontou.

Leia Também: Vendas da Ikea Portugal sobem 5% para 462 milhões

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