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Subida do salário mínimo para 705 euros é "absurdo" para algumas empresas

António Saraiva considera que, "se calhar", em 2022 "não há condições" para aumentar o SMN para os 705 euros, dada "a significativa perda de receitas e de empregos" que a crise pandémica provocou.

Subida do salário mínimo para 705 euros é "absurdo" para algumas empresas
Notícias ao Minuto

09:41 - 04/10/21 por Notícias ao Minuto

Economia salário mínimo

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, considera que o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 705 euros é excessivo para algumas empresas, considerando, por isso, que se trata de um "absurdo". Contudo, mostra-se disponível para negociar. 

Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, António Saraiva disse que, "se calhar", em 2022 "não há condições" para aumentar o SMN para os 705 euros, dada "a significativa perda de receitas e de empregos" que a crise pandémica provocou.

O SMN, atualmente nos 665 euros, deverá ter - segundo proposta do Governo - um aumento em 40 euros no próximo ano, para 705 euros, e chegar aos 750 euros mensais até 2023.

"Sou contra qualquer aumento irracional", frisou António Saraiva, sublinhando que um aumento do SMN "tem que atender à inflação, ao crescimento económico e aos ganhos de produtividade, fatores perfeitamente mensuráveis".

Os 705 euros propostos para o próximo ano, "nalguns casos, para algumas tipologias empresariais, são excessivos", assinalou, reconhecendo que "o caminho" poderia passar, "provavelmente", por duas velocidades. 

As negociações ainda não estão fechadas, mas o SMN deverá subir para perto de 705 euros, de acordo com a notícia avançada, na semana passada, pelo Jornal de Negócios. Contudo, esta proposta fica aquém das reivindicações dos sindicatos. 

Leia Também: Da meta da vacinação ao salário mínimo: Os cinco números da semana

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