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Salário mínimo deve subir para perto de 705 euros. Sindicatos pedem mais

A confirmar-se, aumento nominal do SMN será o maior desde 1993 e, em termos reais, o mais alto em 10 anos.

Salário mínimo deve subir para perto de 705 euros. Sindicatos pedem mais
Notícias ao Minuto

08:36 - 30/09/21 por Notícias ao Minuto

Economia salário mínimo

As negociações ainda não estão fechadas, mas o salário mínimo nacional (SMN) deverá subir para perto de 705 euros, de acordo com a notícia avançada, esta quinta-feira, pelo Jornal de Negócios. Contudo, esta proposta fica aquém das reivindicações dos sindicatos. 

Seja como for, a aumentar para este valor, será a maior subida nominal do SMN desde 1993 e, em termos reais, a mais alta em 10 anos, escreve o mesmo jornal. Atualmente, recorde-se, o salário mínimo em Portugal é de 665 euros. 

Vale ainda sublinhar que o compromisso do Governo é que o salário mínimo chegue ao 'patamar' dos 750 euros em 2023.  

Sindicatos pedem mais 

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu, este mês, que o Governo socialista tem obrigação de aumentar os salários e propôs que o SMN suba para os 1.000 euros até 2028. A UGT aprovou a sua proposta de política reivindicativa para 2022 que prevê aumentos salariais de pelo menos 50 euros para todos os trabalhadores em 2022 e a fixação do salário mínimo nacional nos 715 euros.

A CGTP já avançou que vai reivindicar aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores em 2022 e a fixação do salário mínimo nacional nos 850 euros, valores que vão servir de orientação aos sindicatos da intersindical na contratação coletiva.

A negociação coletiva geral anual entre o Governo e os sindicatos da Administração Pública arranca dia 4 de outubro, uma semana antes da entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) no Parlamento. 

PCP quer salário mínimo nos 850 euros (e diz que não há abertura para mais adiamentos)

O PCP voltou a propor o aumento do salário mínimo para 850 euros e alertou, na quarta-feira, que "não haverá abertura para adiamentos" para 2022 de propostas inscritas no OE para este ano e que o Governo tem de decidir como é que pretende "abordar" a discussão.

No final de uma reunião com a secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Isabel Camarinha, sobre o caderno de reivindicações, nomeadamente, ao aumento do salário mínimo e o combate à precariedade, o deputado disse que "não haverá abertura nenhuma para aceitar adiamentos para 2022 daquilo que estava inscrito para ser concretizado em 2021".

O Governo deverá entregar no parlamento a proposta de Orçamento do EStado para 2022 no dia 11 de outubro.

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