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Alerta para "vulnerabilidades" por cobertura insuficiente em seguradoras

A presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) alerta para as "vulnerabilidades" da insuficiente cobertura de riscos, evidenciadas pela pandemia, defendendo uma "atuação concertada" com políticas públicas para combater esta falta de proteção.

Alerta para "vulnerabilidades" por cobertura insuficiente em seguradoras
Notícias ao Minuto

15:35 - 30/09/21 por Lusa

Economia Covid-19

"Os efeitos causados pela pandemia de covid-19 vieram revelar as vulnerabilidades associadas ao 'protection gap', ou seja, à insuficiência de cobertura seguradora na proteção de riscos importantes a que as famílias e as empresas se encontram expostas", refere Margarida Corrêa de Aguiar numa mensagem constante do Relatório do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões (RSSFP) relativo a 2020, hoje divulgado pelo supervisor.

De acordo com a presidente da ASF, esta insuficiente cobertura seguradora "verifica-se, entre outros, ao nível da área da saúde, das pensões, bem como de fenómenos climáticos adversos".

Neste contexto, considera "fundamental refletir sobre formas de estimular a oferta e/ou a procura de produtos seguradores", sendo que, "em vários casos, podem ser necessárias medidas de natureza estrutural e de dimensão política, com o envolvimento dos vários 'stakeholders' e do Estado, nomeadamente perante dificuldades de segurabilidade dos riscos a preços comportáveis".

Na opinião de Margarida Corrêa de Aguiar, uma "atuação concertada com medidas de políticas públicas no sentido de colmatar o 'protection gap'" seria também "vantajosa" para, "entre outros aspetos, contribuir para o alívio da pressão sobre o envelhecimento da população e sobre o endividamento público e privado".

Segundo o Relatório do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões relativo a 2020, "a produção global das empresas de seguros sob a supervisão prudencial da ASF registou, em termos globais, uma redução de 20,4% em 2020, para 8.975 milhões de euros, explicada pela diminuição de 36,6% da produção do ramo Vida".

"Em sentido contrário, e apesar da contração da atividade económica que marcou 2020, os prémios brutos emitidos dos ramos Não Vida continuaram a registar uma evolução positiva, com um aumento de 4% face ao exercício anterior", lê-se no documento.

Quanto ao resultado técnico global, aumentou 229 milhões de euros face a 2019, para 608 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 60,6%.

Para esta melhoria contribuíram, segundo a ASF, "os resultados das contas técnicas Vida e Não Vida, embora de forma mais significativa no último caso".

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