Em comunicado divulgado após uma breve reunião que decorreu por videoconferência, o grupo, que inclui os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e 10 aliados liderados pela Rússia, "confirmou de novo (...) um ajustamento na produção global mensal de 400.000 barris por dia no mês de outubro".
A decisão não constituiu surpresa, uma vez que a aliança já tinha decidido no dia 18 de julho um aumento mensal desta ordem até repor a produção para os níveis que tinha antes da crise causada pela pandemia de covid-19, o que deve acontecer no outono de 2022 a manter-se este ritmo.
O petróleo Brent (de referência na Europa) e o petróleo do Texas (WTI) acolheram calmamente a decisão da OPEP, registando minutos depois de ser anunciada um recuo de cerca de 0,50%.
A próxima reunião da OPEP terá lugar no dia 04 de outubro, segundo o comunicado.
No passado dia 11 de agosto, a Casa Branca tinha apelado indiretamente a um aumento mais significativo da produção petrolífera do grupo, com o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, a deixar algumas críticas.
Na ocasião, Sullivan afirmou que os membros da OPEP+ "não estão a fazer o suficiente" na produção de petróleo, o que ameaça a recuperação da economia mundial.
"Os custos crescentes dos combustíveis, se não forem controlados, podem prejudicar a recuperação mundial que está em curso. Embora a OPEP+ tenha chegado recentemente a acordo para aumentar a produção, esta ainda não eliminou os cortes feitos durante a pandemia", afirmou Jake Sullivan numa declaração obtida pela AFP.
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