Younited Credit espera quase triplicar crédito ao consumo para 25 milhões

A Younited Credit espera quase triplicar este ano o crédito ao consumo para 25 milhões de euros e considera que há entraves no acesso à informação por novos operadores financeiros, pois os bancos não dão acesso total a informação de clientes.

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Lusa
15/08/2021 10:39 ‧ 15/08/2021 por Lusa

Economia

Crédito

Segundo a vice-presidente executiva da Younited Credit Portugal, Annie Criscenti, apesar das novas regras trazidas pela diretiva de serviços de pagamentos PSD2, novos operadores financeiros em Portugal ainda têm há entraves ao acesso a informação dos clientes uma vez que os bancos que têm esses dados dão informação mas "parcial".

"É uma pena para os consumidores, podiam escolher melhor com mais informação, mais dados", disse a responsável à Lusa.

Questionada sobre a intervenção do Banco de Portugal, a responsável afirmou apenas que "o regulador tem um papel no incentivar inovação e em o mercado ser mais transparente".

A diretiva PSD2 trouxe uma mudança significativa, uma vez que os bancos passaram a ser obrigados a partilhar dados dos clientes (se estes derem autorização) com empresas concorrentes, perdendo assim uma vantagem competitiva que detinham. Contudo, recorrentemente, novos operadores têm reclamado que isso não acontece como deveria.

Nos primeiros sete meses do ano, a empresa de crédito ao consumo emprestou 11,5 milhões de euros em Portugal, mais do dobro dos 4,5 milhões de euros dos primeiros sete meses de 2020.

Até julho, os clientes pediram crédito sobretudo para obras em casa (uma procura que aumentou com a pandemia, com as pessoas a passarem mais tempo em casa), consolidação de créditos (agregação de vários empréstimos num único empréstimo) e liquidez (ou seja, crédito sem finalidade específica).

No total deste ano, espera quase triplicar o valor ao conceder 25 milhões de euros. Em 2020, emprestou nove milhões de euros.

Presente em Portugal desde 2018, a empresa francesa tem 20 pessoas dedicadas ao mercado português, a maioria a trabalhar desde Barcelona (Espanha), mas também com uma pequena equipa em Lisboa.

Recentemente, a 'fintech' fez uma ronda de investimento em que angariou 170 milhões de euros de dólares (cerca de 144 milhões de euros) com o objetivo de reforçar o seu negócio sobretudo no mercado europeu, nomeadamente em Portugal, França, Itália, Espanha e Alemanha.

Leia Também: Pedir um crédito pessoal para mobilar a casa: Sim ou não?

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