Dormidas de residentes sobem no 1.º semestre, mas distantes de 2019
Em junho, 25,3% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (37,2% em maio).
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
Economia Dormidas
As dormidas de residentes aumentaram no primeiro semestre, principalmente na Madeira, Açores e Algarve, mas a "grande distância" de 2019, de acordo com os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O setor do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,4 milhões de dormidas em junho de 2021 o que compara com 476,7 mil hóspedes e 1,0 milhões de dormidas em junho de 2020, de acordo com os dados da agência de estatísticas.
"Os níveis atingidos em junho de 2021 foram, no entanto, inferiores aos observados em junho de 2019, tendo diminuído o número de hóspedes e de dormidas, 50,1% e 52,6%, respetivamente", adianta a agência de estatísticas.
Além disso, comparando com junho de 2019, observaram-se decréscimos de 7,6% nas dormidas de residentes e de 72,0% nas dormidas de não residentes.
No primeiro semestre do ano, verificou-se uma diminuição de 21,3% das dormidas totais, resultante de variações de +23,7% nos residentes e de -50,8% nos não residentes.
"Note-se que estas variações são influenciadas pelo facto de nos dois primeiros meses de 2020 não se ter ainda feito sentir o impacto da pandemia. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas registaram uma diminuição de 73,4% (-42,3% nos residentes e -85,9% nos não residentes)", pode ler-se no comunicado do INE.
Em junho, 25,3% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (37,2% em maio).
[Notícia atualizada às 11h25]
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