AdC acusa empresas de segurança e vigilância de envolvimento em cartel
Ação é contra as empresas 2045/Gália, Comansegur, Grupo 8, Prestibel, Prosegur, Securitas e Strong Charon.
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Economia AdC
A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou, esta segunda-feira, que adotou uma nota de ilicitude (comunicação de acusações) contra as empresas 2045/Gália, Comansegur, Grupo 8, Prestibel, Prosegur, Securitas e Strong Charon por envolvimento num cartel em concursos públicos para a prestação de serviços de vigilância e segurança
Ao que indica a AdC, esta ação terá decorrido em todo o território nacional, desde, pelo menos, 2009.
"A acusação da AdC considera que existe uma probabilidade razoável de estas empresas virem a ser sancionadas por haverem fixado os níveis de preços e repartido clientes no âmbito dos referidos de procedimentos de contratação pública", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
O processo foi aberto na sequência de "várias denúncias e exposições apresentadas no âmbito da campanha de Combate ao Conluio na Contratação Pública, que a AdC tem levado a cabo desde 2016, junto de entidades adjudicantes e das entidades com funções de fiscalização e monitorização dos procedimentos de contratação pública".
Estas empresas, sublinha a AdC, "detêm uma posição muito significativa no mercado da prestação de serviços de vigilância e segurança em Portugal, representando cerca de metade da oferta do referido mercado".
Contudo, a Concorrência lembra que a adoção de uma nota de ilicitude não determina o resultado final da investigação.
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