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Marcelo acusa responsáveis da Groundforce de estarem a prejudicar o país

O Presidente da República acredita que o Governo "está a fazer tudo o que pode" e diz que é preciso esperar pelos próximos dias para mais desenvolvimentos. Além disso, alerta que há "responsáveis" da Groundforce que estão a prejudicar o país.

Marcelo acusa responsáveis da Groundforce de estarem a prejudicar o país
Notícias ao Minuto

14:50 - 19/07/21 por Notícias ao Minuto

Economia Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse, esta segunda-feira, que o Governo está a fazer tudo o que pode relativamente à Groundforce e que é preciso esperar mais alguns dias, mas alerta que há "responsáveis" da Groundforce que estão a prejudicar o país. Isto, depois da greve dos dois últimos dias que levou ao cancelamento de mais de 600 voos nos aeroportos nacionais

"Tenho a certeza que o Governo está a fazer tudo o que pode, mas há coisas que demoram tempo a pôr de pé. Vamos ver, vamos esperar mais uns tempos, uns dias", disse o Presidente da República, em declarações aos jornalistas e transmitidas pela RTP3, na Madeira. 

A greve dos trabalhadores da Groundforce lançou o caos nos aeroportos portugueses este fim de semana, principalmente em Lisboa. Em dois dias, foram cancelados cerca de 650 voos, de acordo com empresa de 'handling', que apela a que seja alcançado "um acordo que viabilize o pagamento do que é devido aos trabalhadores".

Marcelo alerta, contudo, que vê com preocupação a posição que tem existido por parte de alguns dos responsáveis da empresa de 'handling' e afirma que o país está a ser prejudicado por isso: 

"Naturalmente que me preocupa a posição, a obstinação, que tem havido da parte da Groundforce em geral e em particular de alguns dos responsáveis da Groundforce porque estão a prejudicar o país. Felizmente, tive a boa notícia agora que aqui na Madeira o aeroporto está no topo dos aeroportos portugueses, com 39 voos só hoje", disse o Chefe de Estado. 

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de 'handling' ter acusado a companhia aérea de uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.

Leia Também: Groundforce: Sindicatos defendem que "urge encontrar soluções de diálogo"

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