Bolsas europeias em baixa, apesar da manutenção dos juros nos EUA
As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, apesar da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) ter anunciado uma possível subida dos juros em 2023.
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Economia mercados
Cerca das 08:50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 0,22% para 458,79 pontos.
As bolsas de Londres, Frankfurt e Paris desciam 0,35%, 0,03% e 0,02%, bem como a de Milão que se desvalorizava 0,02%.
Madrid era a exceção, já que subia 0,64%.
Depois de abrir em baixa, a bolsa em Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 08:50, o principal índice, o PSI20, baixava 0,44% para 5.202,14 pontos.
Tal como antecipado, a Fed manteve as taxas de juro apesar da subida da inflação, um indicador de que poderia ser, segundo a instituição, "maior e mais persistente que o previsto".
A Fed melhorou as estimativas de crescimento económico do país para 7% em 2021, e o presidente da instituição, Jerome Powell, disse que se tinha debatido "quando seria apropriado começar a falar" de uma possível redução dos estímulos monetários.
A taxa de inflação nos Estados Unidos subiu para 5% em termos homólogos em maio, mas o indicador tem tido várias interpretações, designadamente que é uma subida transitória, porque está "muito distorcido" por efeitos base (em maio de 2020, os preços baixaram 0,1% nos EUA) "que irão desaparecer à medida que avance o ano", referem analistas.
Depois da reunião política monetária da Fed, a atenção do mercado estará hoje na inflação da zona euro em maio e nos indicadores 'flash' da indústria transformadora nos EUA.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quarta-feira, com o Dow Jones a cair 0,77% para 34.033,67 pontos, contra o atual máximo de sempre desde que foi criado em 1896, de 34.777,76 pontos, registado em 07 de maio.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,24% para 14.039,68 pontos, contra o máximo de 14.138,78 pontos, registado em 26 de abril.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1955 dólares, contra 1,2118 dólares na quarta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu também em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 73,84 dólares, contra 74,39 dólares na quarta-feira, um máximo desde pelo menos o início de 2020.
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