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Regulador aprova primeira venda de uma refinaria da brasileira Petrobras

O órgão antimonopólio brasileiro aprovou na quarta-feira a venda, por 1.650 milhões de dólares (1,35 mil milhões de euros) ao fundo de investimentos Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos, da primeira de oito refinarias da Petrobras.

Regulador aprova primeira venda de uma refinaria da brasileira Petrobras
Notícias ao Minuto

06:21 - 10/06/21 por Lusa

Economia Brasil

O Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE), órgão regulador responsável pela livre concorrência no Brasil, aprovou a negociação sem restrições, segundo uma decisão publicada na quarta-feira em Diário Oficial da União.

Trata-se da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada no Estado da Bahia e que tem uma capacidade de processamento de 333 mil barris de petróleo por dia (14% da capacidade total de refino de petróleo do Brasil).

Esta refinaria é a primeira das oito que a Petrobras, a maior empresa do Brasil, incluiu no seu ambicioso plano de desinvestimentos.

A petrolífera estatal estima que, após a venda de oito das suas treze refinarias, ficará com uma capacidade de refino de 1,15 milhões de barris por dia, praticamente metade da produção atual.

O CADE aprovou a venda da RLAM apesar de o Tribunal de Contas da União ter chegado a questionar a operação, por considerar ter sido vendida por um valor abaixo do mercado, hipótese que os sindicatos da Petrobras também defendem.

No entanto, o órgão antimonopólio considerou a acusação improcedente e deu o seu aval ao negócio, que ainda depende de aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

De acordo com o CADE, como o grupo Mabadal ainda não atua no setor de refino no Brasil, não há motivo para temer que possa ameaçar a livre concorrência no caso de assumir o controlo da refinaria.

Para a Federação Única dos Petroleiros (FUP), principal sindicato dos empregados da Petrobras, o CADE "se equivoca" ao permitir que a maior e mais estratégica empresa do país se desfaça dos seus ativos.

A Petrobras, controlada pelo Estado, mas com ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madrid, colocou em marcha em 2019 um plano para vender oito refinarias, responsáveis por metade da capacidade de refino do país.

A venda faz parte de um ambicioso plano de desinvestimentos, com o qual a petrolífera pretende reajustar o seu tamanho e a sua enorme divida, concentrando-se em atividades mais estratégicas e rentáveis, como a exploração de petróleo e gás nas gigantescas reservas que detém em águas muito profundas do Oceano Atlântico.

Leia Também: Petrobras vai investir 245 milhões de euros para melhorar refinarias

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