No final de março, o banco tinha 4,3 mil milhões de euros de crédito a empresas com moratórias, a que se somavam mais 2,1 mil milhões de euros de crédito à habitação na mesma situação e ainda 200 milhões de euros de crédito ao consumo e outros com moratórias.
No total, o Novo Banco tinha cerca de 27% do crédito total com moratória (suspensão de pagamento de capital e/ou juros).
"As moratórias concedidas, no âmbito do quadro legislativo, abrangem cerca de 32% da carteira de crédito a empresas, 20% da carteira de crédito habitação e 15% da carteira de outros créditos a particulares, apoiando cerca de 39.000 clientes", indica o banco.
A maioria das moratórias de crédito termina no final de setembro.
O Novo Banco divulgou hoje lucros de 70,7 milhões de euros no primeiro trimestre, na primeira vez que apresenta resultados positivos e que comparam com prejuízos de 179,1 milhões de euros do mesmo trimestre de 2020.
A instituição considerou, nas contas divulgadas através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que os resultados mostram a "capacidade de geração de receitas apesar do atual contexto de pandemia", após a conclusão do processo de reestruturação (em 2020).
Leia Também: Novo Banco passa de prejuízos a lucros de 70,7 milhões no 1.º trimestre