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Brasil reduz défice público em abril para 10,8% do PIB

O défice das contas públicas do Brasil caiu 2,1 pontos em abril, para 10,76% do Produto Interno Bruto (PIB), graças ao excedente financeiro obtido com a arrecadação de impostos, informou hoje o Banco Central do país.

Brasil reduz défice público em abril para 10,8% do PIB
Notícias ao Minuto

17:53 - 31/05/21 por Lusa

Economia Brasil

A dívida pública bruta da maior economia da América Latina seguiu o mesmo caminho e caiu em abril para 86,7% do PIB, face a 88,9% registado no fechamento do mês de março.

O Brasil teve um excedente nominal nas contas públicas em abril, incluindo juros, de 30 mil milhões de reais (4,6 mil milhões de euros) e confirmou a tendência de queda de seu défice fiscal em 2021.

Em abril a queda do défice das contas públicas foi acentuado devido ao aumento da arrecadação de impostos, que atingiu 156,8 mil milhões de reais (24,4 mil milhões de euros), montante 45,2% maior do que a arrecadação obtida no mesmo mês de 2020.

A maior arrecadação de impostos federais ocorreu, paradoxalmente, durante a pior fase da segunda vaga da pandemia do novo coronavírus, que já matou 462 mil pessoas e causou mais de 16,4 milhões infeções no Brasil em apenas 15 meses.

No entanto, embora a segunda vaga tenha sido mais virulenta e letal do que a primeira, as restrições impostas pelos governos regionais e municipais foram mais suaves e duraram menos do que as restrições determinadas em 2020.

Excluindo os juros, as contas consolidadas do setor público brasileiro registaram excedente primário de 24,3 mil milhões de reais (3,7 mil milhões de euros) em abril, contra o défice de 94,3 mil milhões de reais (14,7 mil milhões de euros) no mesmo mês de 2020.

O Brasil fechou as suas contas públicas no ano passado com um défice nominal equivalente a 13,6% do PIB, o pior resultado desde 2001 e quase o triplo do registado em 2019 devido ao aumento das despesas para mitigar os efeitos económicos da pandemia.

A dívida também atingiu níveis recordes em 2020, acima de 90% do PIB, mas foi reduzida nos primeiros quatro meses, embora permaneça em níveis elevados que preocupam o mercado financeiro.

Leia Também: Presidente do BID incentiva investimentos externos no Brasil

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