Presidente do BID incentiva investimentos externos no Brasil
Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maurício Claver-Carone, incentivou hoje investidores estrangeiros a apostarem no Brasil, que considerou um dos mercados mais promissores em ativos da economia mundial.
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Economia Brasil
"O Brasil é um dos países com maior potencial para investir na América Latina" e "está dando passos muito importantes para retomar o crescimento económico, embora ainda enfrente o impacto da pandemia" do novo coronavírus, declarou Claver-Carone, num fórum brasileiro sobre investimentos e negócios.
A economia brasileira caiu 4,1% no ano passado devido ao impacto da crise sanitária provocada pela covid-19, mas espera-se uma retoma da atividade este ano, apesar da pandemia continuar descontrolada no país.
De acordo com projeções divulgadas hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a economia brasileira crescerá 3,7% neste ano e 2,5% em 2022, se conseguir controlar a pandemia e o aumento da inflação.
Claver-Carone não fez referência a estas e outras previsões que já antecipam uma retoma do crescimento no país sul-americano, mas reforçou o otimismo na recuperação brasileira dizendo que o país oferece "excelentes oportunidades de investimento" em várias áreas, incluindo infraestruturas, telecomunicações e energias renováveis.
O presidente do BID destacou os programas de reformas estruturais e planos de privatização do Governo liderado pelo Presidente, Jair Bolsonaro, e garantiu que "tudo isso ajudará a melhorar o clima de negócios".
Na inauguração do fórum de investimentos, que acontece virtualmente, o próprio Presidente Jair Bolsonaro garantiu que "a economia brasileira já retomou o crescimento e voltou a gerar empregos", o que permitirá reduzir a taxa de desemprego "em breve", atualmente em torno de 14%.
O Presidente brasileiro sublinhou ainda o seu alegado compromisso com o desenvolvimento sustentável e a promoção das energias limpas, e garantiu que o Governo pretende acelerar a taxa de vacinação contra a covid-19, o que permitirá "salvar vidas" e também caminhar para um ritmo mais rápido de recuperação da economia.
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