"O resultado líquido consolidado atingiu cerca de 13,2 milhões de euros, quase duplicando o resultado líquido apresentado no trimestre homólogo do ano passado, quando registou 6,8 milhões de euros", lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Entre janeiro e março, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) do grupo avançou 19,1% para 39,5 milhões de euros.
Por sua vez, os custos operacionais situaram-se em 139,7 milhões de euros, uma progressão de 5,4% em comparação com o mesmo trimestre de 2020.
O EBITDA do segmento de produção de pasta situou-se em 32,7 milhões de euros, uma subida de 29% face ao primeiro trimestre de 2020.
Já a Greenvolt, presidida por João Manso Neto, antigo líder da EDP Renováveis, contabilizou 6,8 milhões de euros de EBITDA, abaixo dos 7,8 milhões de euros apurados no período homólogo.
Até março, a Altri investiu cerca de 7,1 milhões de euros.
No final do primeiro trimestre, a dívida líquida da empresa recuou em 15,7 milhões de euros, em comparação com o final de 2020, para 459,6 milhões de euros.
"O atual contexto, embora ainda marcado por um cenário de pandemia, é globalmente otimista a médio prazo, o que se tem traduzido num aumento da procura e, consequentemente, num contínuo aumento de preços, com impacto direto positivo nos resultados do grupo", indicou a Altri.
O grupo pretende continuar a desenvolver projetos de "melhoria contínua", sobretudo, no campo digital, tendo em vista reforçar a eficiência das unidades produtivas.
Na sessão de hoje da bolsa, as ações da Altri subiram 1,89% para 6,45 euros.
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