De acordo com a Bloomberg, que cita um comunicado da empresa, a petrolífera estatal da África do Sul concordou em alienar 30% da participação no oleoduto como parte de um acordo que faz parte de um programa de venda acelerada de ativos que ajudou a Sasol.
A empresa sul-africana tinha começado a procurar em 2020 um comprador para as ações que detém do oleoduto Rompco (Republic of Mozambique Pipeline Investiment Co.) a um grupo que inclui uma unidade da empresa de serviços financeiros sul-africana Old Mutual.
A Sasol vai continuar a deter 20% das ações e vai continuar a operar e a fazer a manutenção a ligação de 865 quilómetros.
A Rompco transporta atualmente gás natural desde as áreas de Pande e Temane, em Inhambane, até ao território sul-africano. Quando os recursos estiverem esgotados, poderá ser uma potencial rota para o mercado do gás natural liquidificado.
Os governos da África do Sul e do Moçambique detêm cada um 25% da Rompco através de empresas estatais.
Leia Também: Petrolífera brasileira Petrobras prevê perfurar a foz do Amazonas em 2022