Cimeira de maio será momento de "afirmação da Europa social"
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, salientou hoje que a cimeira social e o Conselho Europeu informal de maio serão um momento de afirmação da Europa social.
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Economia UE Presidência
A cimeira decorrerá em 7 e 8 de maio, no Porto, com a aprovação final de uma declaração vinculativa sobre o pilar social da União Europeia.
"Este é um momento determinante para a afirmação da Europa social na resposta ao momento em que vivemos", disse a governante que falava hoje numa conferência sobre o impacto na saúde e os efeitos sociais da Covid-19, referindo a importância de a UE definir o plano de ação que é "crucial" e deverá atuar como um "farol" ou uma "bússola" na ação dos países.
Para a governante, a dimensão social deve assim ser "a base" da recuperação da crise gerada pela pandemia da covid-19, sendo este o "momento" para a Europa e todos os parceiros se juntarem para criar respostas sociais, com instrumentos "ágeis" para a proteção dos mais vulneráveis e combate das desigualdades.
Na mesma linha, o Comissário Europeu para o Emprego e os Direitos Sociais, Nicolas Schmit, salientou a importância da cimeira de maio passar uma mensagem forte, que é a de que é necessária "mais convergência social na agenda da Europa".
A agenda social é uma das grandes prioridades da presidência portuguesa do Conselho da UE, que espera conseguir a aprovação deste plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais na cimeira social do Porto, marcada para 07 e 08 de maio.
O objetivo é aprovar um programa com medidas concretas para executar o Pilar Social Europeu, um texto não vinculativo de 20 princípios para promover os direitos sociais na Europa aprovado em Gotemburgo (Suécia) em novembro de 2017.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.947.319 mortos no mundo, resultantes de mais de 136,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.918 pessoas dos 827.765 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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