Media Capital destaca "personalidade ímpar da democracia portuguesa"

O Conselho de Administração da Media Capital manifestou hoje o seu "mais profundo pesar e tristeza" pela morte de Jorge Coelho, destacando tratar-se de uma "personalidade ímpar da democracia portuguesa".

[MF].The logo of TVI channel is seen in front of its headquarters on the outskirts of Lisbon September 4, 2009. Portugal's opposition accused the ruling Socialists of censorship on Thursday after the popular TV channel shelved a programme about corruption

© Reuters

Lusa
07/04/2021 22:20 ‧ 07/04/2021 por Lusa

Economia

Jorge Coelho

 

Em comunicado, a administração da dona da TVI, liderada por Mário Ferreira, salienta que "é com profundo pesar que a Media Capital recebeu a notícia do falecimento" de Jorge Coelho.

"Personalidade ímpar da democracia portuguesa, Jorge Coelho honrou-nos com a sua presença ativa na TVI ao longo de vários anos", salienta o Conselho de Administração.

A sua "experiência e percurso na atividade política e empresarial foram uma mais valia inestimável para o prestígio da estação e para um debate público esclarecedor do qual todos nós muito beneficiámos", acrescenta a administração da Media Capital, endereçando "a todos os familiares e amigos (...) as mais sentidas condolências".

Jorge Coelho, ministro dos governos liderados por António Guterres entre 1995 e 2002, morreu hoje, segundo fonte do PS, vítima de paragem cardíaca fulminante.

Foi ministro de três pastas: ministro Adjunto; ministro da Administração Interna; ministro da Presidência e do Equipamento Social.

A partir de 1992, com Guterres na liderança, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de outubro de 1995.

Nascido em 17 de julho de 1954, em Mangualde, distrito de Viseu, Jorge Coelho era empresário, mas continuou sempre a acompanhar a atividade política, como comentador de programas como a Quadratura do Círculo, na SIC Notícias e TSF, mas também como cidadão.

Jorge Coelho marcou a atividade política ao demitir-se do cargo de ministro do Equipamento do executivo de António Guterres após a queda da ponte de Entre-os-Rios em 04 de março de 2001, alegando que "a culpa não pode morrer solteira".

Leia Também: "Partilhámos ideais e lutámos lado a lado por tantas causas"

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