Governo vai reabrir linha de crédito com garantia de 400 milhões
O Governo vai reabrir a linha de crédito com garantia do Estado para as empresas mais afetadas pelo novo confinamento, disponibilizando para já 400 milhões de euros, disse hoje o ministro de Estado e da Economia, Siza Vieira.
© Lusa
Economia Covid-19
O anúncio foi feito em Lisboa, numa conferência de imprensa conjunta com a ministra da Cultura, Graça Fonseca, de apresentação de medidas de apoio às empresas na sequência do novo confinamento geral que se inicia às 00:00 desta sexta-feira.
Siza Vieira disse ainda que "a partir de segunda-feira" estará disponível na banca a linha de crédito específica para as empresas exportadoras e para as que prestam serviços no setor dos eventos.
"Além de termos deliberado reabrir a linha de crédito garantida pelo Estado para as empresas dos setores mais afetados, num valor para já de 400 milhões de euros, teremos também já no sistema bancário a partir de segunda-feira a linha de crédito para as empresas exportadoras e a linha de crédito para as empresas se dediquem à prestação de serviços no setor dos eventos", disse Siza Vieira.
Estas linhas permitem a conversão de 20% do valor do crédito em subsídio a fundo perdido, no caso de manutenção dos postos de trabalho no final de 2021, explicou o ministro da Economia.
Entre os apoios às empresas, Siza Vieira anunciou ainda que os apoios a fundo perdido previstos no programa Apoiar vão ser alargados, o montante reforçado e o pagamento da segunda tranche será antecipado para avançar a partir de dia 18.
Segundo o ministro, desde final de novembro, quando foi lançado e até agora, foram já apoiadas 41 mil empresas com apoios aprovados no valor de 375 milhões de euros a fundo perdido no âmbito do Apoiar.
As empresas podem ainda voltar a aderir ao 'lay-off' simplificado ou ao apoio à retoma e "estará disponível a partir do final deste mês o regime de apoio simplificado para as microempresas, em alternativa ao apoio à retoma" que corresponde a dois salários mínimos (1.330 euros) por cada posto de trabalho, disse o ministro.
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