Durante o mandato do ex-Presidente das Maldivas Abdulla Yameen, o arquipélago do sul da Ásia contraiu empréstimos de mil milhões de dólares de Pequim e fez vários contratos com empresas chinesas para projetos de infraestrutura.
Essa relação de dependência financeira alimentou preocupações em Nova Deli e no Ocidente sobre a expansão da influência chinesa na região.
Desde a mudança de liderança nas Maldivas, no final de 2018, a Índia tem tentado reconquistar uma posição nesta nação com 1.192 ilhas.
Este novo investimento eleva a mais de dois mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) o montante prometido pela Índia ao seu vizinho desde a eleição do Presidente Ibrahim Mohamed Solih, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia.
O dinheiro é parte do apoio financeiro para a construção de pontes e estradas para ligar a capital Malé a três ilhas vizinhas, segundo Abdulla Shahid, chefe da diplomacia das Maldivas.
O prazo para conclusão das obras não foi especificado.
"Quando concluído, este projeto será o maior projeto de infraestrutura nas Maldivas", disse Abdulla Shahid num comunicado.
O seu homólogo indiano também prometeu 250 milhões de dólares (210 milhões de euros) para ajudar as Maldivas a enfrentar o surto do novo coronavírus e recuperar da crise económica.
A covid-19 matou 21 pessoas e infetou oficialmente 5.300 pessoas no arquipélago de 340.000 pessoas.
A pandemia afetou fortemente o setor de turismo de luxo das Maldivas, a sua principal fonte de divisas.