McDonald's apresenta processo contra ex-CEO por relações com funcionárias
O presidente e diretor executivo da McDonald's, Steve Easterbrook, abandonou, no ano passado, o cargo por se ter envolvido com uma pessoa da empresa, infringindo a política de conduta da cadeia norte-americana de restauração.
© Getty Images
Economia Empresa
A McDonald’s abriu um processo contra o seu ex-CEO britânico, Steve Easterbrook, por alegadas relações que manteve com três funcionárias da empresa.
O empresário foi despedido sem justa causa em novembro do ano passado, depois de se ter tornado pública a sua relação com uma das funcionárias da empresa. Na altura, o responsável pediu desculpa pelo seu comportamento, referindo que apenas trocava mensagens com a funcionária, nunca tendo tido relações sexuais com a mesma. Para evitar mais polémicas, o executivo e a empresa chegaram a um acordo para que o CEO abandonasse o cargo com um acordo de 42 milhões de dólares (cerca de 36 milhões de euros).
Contudo, a empresa veio agora a descobrir que Steve Easterbrook terá mentido. Fotos e vídeos provam que a relação de Easterbrook com a funcionária foi, afinal, mais longe do que o que ele inicialmente mencionara. Descobriu-se também que este terá mantido relações com outras duas funcionárias.
A par disso, a empresa acredita que o ex-CEO deu milhares de dólares em ações a uma das trabalhadores com quem esteve envolvido.
Perante isto, a empresa apresentou um processo contra Steve, esta segunda-feira, no tribunal estadual de Delaware, EUA.
“Agora sabemos que sua conduta se desviou de nossos valores de maneiras diferentes e muito mais abrangentes do que sabíamos quando ele deixou o empresa no ano passado“, refere o atual CEO, Chris Kempczinski.
A McDonald's pretende voltar atrás com o acordo de 42 milhões de dólares, alegando que Easterbrook não foi honesto com a empresa.
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