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Timor quer petrolífera alinhada com nova visão estratégica para o setor

A alteração na liderança da petrolífera timorense Timor Gap, aprovada esta semana, pretende conseguir uma gestão mais eficiente, eficaz e alinhada com a "nova visão estratégica" do Governo para o setor petrolífero, segundo o executivo.

Timor quer petrolífera alinhada com nova visão estratégica para o setor
Notícias ao Minuto

15:43 - 12/07/20 por Lusa

Economia Timor

O Governo justifica assim, num decreto-lei, a decisão de exonerar o presidente do Conselho de Administração da petrolífera nacional Timor Gap, Francisco Monteiro, nomeando para o seu lugar o vice-presidente, António José Loiola de Sousa.

"Os objetivos estratégicos do Governo para o setor e o alinhamento das atividades empresariais e orientação estratégica da Timor Gap requerem uma mudança de presidente do Conselho de Administração, por forma a permitir uma melhoria da coordenação com a tutela, garantir uma gestão mais eficiente e eficaz e, consequentemente, garantir uma melhor gestão dos recursos do Estado de Timor-Leste", refere o diploma.

A decisão foi tomada na reunião de quarta-feira do Conselho de Ministros, o diploma que a formaliza foi publicado este fim de semana e Loiola de Sousa assume formalmente funções na tarde de segunda-feira, segundo anunciou hoje a petrolífera.

O decreto, assinado pelo novo ministro do Petróleo e Minerais, Victor Soares, considera que as mudanças marcam "uma nova visão estratégica para a implementação do plano do Governo" para o setor petrolífero.

O diploma reconhece que o setor petrolífero é "um dos pilares do desenvolvimento económico futuro de Timor-Leste", devendo ser utilizado "para construir a nação e proporcionar o progresso e bem-estar a todo o povo timorense.

No texto, o Governo confirma que a Timor Gap continuará a ser mandatada para "gerir e administrar os projetos petrolíferos, apoiando a criação de indústrias de suportes e o desenvolvimento dos recursos humanos necessários a uma operacionalização eficiente do setor petrolífero".

Ainda que a Timor Gap seja uma empresa autónoma, o Governo considera que deve "estar alinhada com as orientações e objetivos do Governo para o setor" e que caberá ao novo presidente a "conclusão, funcionamento e operacionalidade dos projetos públicos em curso".

O ministro considera no texto que Loiola de Sousa possui "reconhecida idoneidade, integridade, formação académica e profissional" além de "reconhecido mérito, competências de liderança, colaboração, pedagogia e motivação de equipas".

Critérios que "fundamentam a adequação do perfil ao desempenho do referido cargo".

Na sexta-feira, na sequência da decisão de exoneração de Francisco Monteiro, Xanana Gusmão resignou como representante do Governo para as fronteiras marítimas com a Austrália e para o desenvolvimento do projeto dos poços de Greater Sunrise, no Mar de Timor.

O projeto é atualmente o de maior importância da Timor Gap, já que a petrolífera comprou, em nome de Timor-Leste, uma participação maioritária, a um custo de 650 milhões de dólares, no consórcio do projeto.

Loiola de Sousa, 49 anos, é engenheiro de reservatórios, geomecânica e gestão e negócios no setor petrolífero, com um bacharelato em engenharia mecânica, com especialização em engenharia de rochas, completado no Instituto de Tecnologia de Bandung, na Indonésia.

Até aqui número dois da Timor Gap, Loiola de Sousa tem um mestrado em engenharia do petróleo, que completou na Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega.

Além de vários anos de experiência na petrolífera trabalhou no Mar de do Norte, na Premier Oil na Escócia e no Reino Unido, e no Centro Regional de Exploração e Produção de Schlumberger, em França.

Teve ainda experiência na petrolífera malaia Petronas.

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