Wall Street encerra em baixa pela primeira vez em julho

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, na que foi a sua primeira sessão negativa em julho, depois de os investidores terem ignorado a subida das infeções com o novo coronavírus nos EUA e em outros países.

Wall Street, Bolsa, Investidores, EUA

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Lusa
07/07/2020 23:00 ‧ 07/07/2020 por Lusa

Economia

mercado

 

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 1,51%, para os 25.890,53 pontos.

O tecnológico Nasdaq, que não parava de bater recordes, com cinco subidas consecutivas, cedeu 0,86%, para as 10.343,89 unidades, e o alargado S&P500 perdeu 1,08%, para as 3.145,32.

"Cinco dias de alta para o Nasdaq, isso atrai a atenção de muitos investidores para casos extremos de valorização", observou Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services.

"Podemos compreender como é que empresas como Tesla ou Square atingiram estes níveis de valorização, mas isso torna os investidores mais sensíveis à realização de pequenos ganhos", acrescentou este interveniente do mercado.

A intensificação das tensões políticas entre os EUA e a China também contribuiu para arrefecer o entusiasmo dos investidores, estimou Volokhine.

Vários conglomerados norte-americanos, como Facebook, Google e Twitter, anunciaram na segunda-feira à noite que deixavam de responder aos pedidos de informações sobre os seus utilizadores provenientes do governo e das autoridades de Hong Kong devido a uma nova lei imposta pelo regime chinês.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarou, por seu lado, na estação televisiva Fox News, que o país pretendia interditar aplicações chinesas.

Sobre a pandemia do novo coronavírus, a situação continua crítica nos EUA, onde mais de 130 mil pessoas já morreram com covid-19.

Por outro lado, os EUA confirmaram hoje que notificaram a Organização das Nações Unidas da sua retirada da Organização Mundial da Saúde, a quem acusam de ter reagido tarde face à pandemia para proteger Pequim.

Na Austrália, começou um novo confinamento em Melbourne, de pelo menos seis semanas, enquanto no Brasil, o Presidente, Jair Bolsonaro, disse que tinha testado positivo.

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