"O Conselho de Ministros aprovou a prorrogação do lay-off simplificado para julho", anunciou Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no final da reunião de Conselho de Ministros desta quinta-feira.
Revelou ainda a governante que, até ao momento, o lay-off "já abrangeu a capacidade de pagamento a 105 mil empresas, cerca de 850 mil trabalhadores, com um montante pago de 580 milhões de euros".
Foi ainda aprovada a "possibilidade de recurso ao lay-off simplificado de empresas que se mantenham encerradas por razões de ordem sanitária".
Foi igualmente aprovado "o novo instrumento de complemento de estabilização a pagar em julho aos trabalhadores que tenham um rendimento até dois salários mínimos por mês, que tenham estado em lay-off e que tenham tido perda de rendimento. Será pago em julho pela Segurança Social".
Ana Mendes Godinho anunciou também que "foi regulado o instrumento à normalização da atividade para empresas que deixem de estar em lay-off simplificado. Este é o instrumento financeiro de apoio para reforçar a liquidez das empresas".
Estes são "instrumentos para apoiar a retoma das empresas, naturalmente alternativos à opção que as empresas poderão adotar, o instrumento de retoma progressiva, que aguarda a autorização por parte da Assembleia, que consta do orçamento suplementar".