A ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, deu algumas indicações, na terça-feira, sobre como poderá ser a próxima 'fase' do lay-off, admitindo que o instrumento terá como objetivo apoiar a retoma da atividade das empresas.
"Neste momento estamos a adaptar o lay-off para ter um instrumento que apoia o regresso à atividade das empresas. Não estamos a apoiar a suspensão da atividade, mas o regresso das empresas", disse Ana Mendes Godinho, acrescentando que o objetivo do Governo é "conseguir um instrumento que apoie a atividade económica e garanta a retoma".
Sem adiantar grandes detalhes, a ministra do Trabalho adiantou apenas que a segunda fase do lay-off - se é que assim lhe podemos chamar - poderá passar a estar dependente da quebra de faturação de cada empresa.
O ministro da Economia afirmou, na terça-feira, que mais de 46 mil empresas, abrangendo 353 mil trabalhadores, pediram a prorrogação do lay-off, estando o Governo a trabalhar numa nova versão deste regime menos penalizadora do rendimento dos trabalhadores.