Wall Street fecha sem rumo à espera que Trump falasse sobre a China

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ordem dispersa uma sessão de altos e baixos, com os investidores a manterem-se prudentes, depois de o Presidente dos EUA ter anunciado várias medidas contra a China, sem relançar contudo um confronto comercial.

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© Reuters

Lusa
29/05/2020 23:06 ‧ 29/05/2020 por Lusa

Economia

Bolsas

Os resultados definitivos indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,07%, para os 25.383,11 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq avançou 1,29%, para as 9.489,87 unidades.

Também em alta fechou o alargado S&P500, de 0,48%, para os 3.044,31 pontos.

Os investidores passaram a sessão à espera de que o inquilino da Casa Branca, Donald Trump, falasse, depois de este ter anunciado na quinta-feira que o faria hoje, sem avançar detalhes, admitindo que avançasse com sanções contra Pequim.

Falando finalmente quase no final da sessão, Trump considerou o comportamento da China face a Hong Kong como "uma tragédia" para o mundo e anunciou restrições à entrada no território norte-americano para os estudantes chineses.

Anunciou também o lançamento do processo de eliminação dos benefícios concedidos a Hong Kong, no quadro da revogação do seu estatuto especial.

"Mas receava-se que ele relançasse uma escalada de medidas comerciais de represália entre os dois países", sublinhou Shawn Cruz, da TD.

Na ocasião, Trump não evocou eventuais taxas alfandegárias e, "para o momento, isso não deve significar o regresso a 2018 e 2019, quando os investidores eram orientados pelas tensões comerciais entre a China e os EUA", acrescentou.

"O que importa aos investidores é a reabertura da economia", sintetizou.

Os indicadores do dia continuaram, por seu lado, a mostrar os efeitos na economia das restrições impostas para combater a propagação da pandemia, em particular com uma queda das despesas das famílias de 13,6% em abril, mas também apresentaram alguns sinais positivos.

Se os salários diminuíram, os rendimentos das famílias, no mesmo tempo, aumentaram 10,5%, graça às diversas ajudas oficiais.

Em resultado, o nível de poupança das famílias está em 3%, o que é um máximo histórico. Esta situação pode favorecer uma recuperação do consumo, quando a economia for reaberta.

Outra nota positiva veio do índice que mede a confiança dos consumidores, gerido pela Universidade do Michigan, que subiu em maio.

 

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