A proposta, apoiada pela La Banque Postale Asset Management, Crédit Mutuel e pela empresa Meeschaert, foi aceite para ser votada, uma vez que os acionistas que a apoiavam representavam mais de 0,5% do capital da petrolífera.
Tratou-se da primeira vez que uma proposta deste tipo foi apresentada e votada em França numa assembleia-geral de uma companhia petrolífera.
No entanto, não mereceu o apoio por parte do Conselho de Administração da Total.
Na ocasião, dando nota do resultado da votação, o presidente executivo da Total, Patrick Pouyanné, disse: "É rejeitada por uma maioria muito grande, pois é rejeitada por 83,20%".
"O apoio de 16,8% dos acionistas incita-nos a prosseguir o nosso compromisso", disseram num comunicado os investidores que apoiavam a proposta, realçando que "os resultados enviam um forte sinal à Total".
A Total anunciou recentemente um novo objetivo de alcançar a "neutralidade carbónica no horizonte de 2050".
Mas este grupo de acionistas está comprometido em alcançar a neutralidade dos produtos da Total usados pelos consumidores finais, apenas na Europa.
O presidente executivo da Total, reportando-se à proposta dos acionistas, disse que a empresa "não se responsabilizaria, pois as emissões dependem das opções de consumo de energia dos clientes".
"A Total não faz aviões, não faz carros, não faz cimento. Não é a Total que decide se um avião usará querosene, eletricidade ou hidrogénio para voar", argumentou o gestor.