Menos acidentes? DECO defende redução do preço do seguro automóvel
Uma vez que nas últimas semanas grande parte dos portugueses esteve em casa, em confinamento, o número de acidentes nas estradas reduziu-se. A DECO defende que esta redução também se deve refletir no preço.
© Getty Images
Economia Seguros
A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) defende que se a elevada sinistralidade rodoviária é normalmente um pretexto para um aumento dos preços, a redução do número de acidentes deve conduzir a uma baixa de preços por parte das seguradoras.
"Apesar de já ter sido publicada legislação que protege os consumidores de seguros confrontados com dificuldades em pagar as respetivas apólices, impondo o prolongamento das coberturas obrigatórias por mais 60 dias, lamentamos que nada tenha sido ainda revelado quanto à forma como as seguradoras vão refletir no preço do seguro automóvel a recente quebra acentuada de sinistralidade rodoviária", refere a DECO, em comunicado.
Uma vez que nas últimas semanas grande parte dos portugueses esteve em casa, em confinamento, o número de acidentes nas estradas reduziu-se.
"Como os prémios de seguros são pagos antes de a cobertura se iniciar, as receitas das seguradoras não foram afetadas, mas as despesas sofreram cortes muito acentuados. Logo, se as seguradoras refletem habitualmente o aumento de acidentes na subida dos prémios das apólices, esperamos que a inversão da curva de sinistralidade tenha também igual projeção na descida dos preços dos seguros", defende a DECO.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com