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Linha de microcrédito do Turismo já recebeu 4.700 candidaturas

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, anunciou hoje que a linha de microcrédito gerida pelo Turismo de Portugal recebeu até ao momento 4.700 candidaturas, tendo sido pagos um total de 15 milhões de euros.

Linha de microcrédito do Turismo já recebeu 4.700 candidaturas
Notícias ao Minuto

13:08 - 23/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

"<span class="news_bold">Recebemos 4.700 candidaturas e já foram pagos 15 milhões de euros à data de hoje de um total de 43 milhões que foram solicitados", disse a governante hoje durante uma conferência dedicada ao setor organizada pela Deloitte.

Segundo Rita Marques, o Turismo de Portugal recolocou 70 pessoas de outras áreas para trabalhar nesta linha dirigida a microempresas do setor com até 10 pessoas e, desta forma, a governante espera que em breve o instituto fique "mais tranquilo nos pagamentos", conseguindo acelerar os processamentos.

Sobre as linhas de crédito de 1,7 mil milhões de euros específicos para o setor turístico para responder à pandemia de covid-19, a secretária de Estado diz que 50% dos pedidos são candidaturas promovidas por microempresas.

Rita Marques valorizou as medidas criadas pelo executivo para apoiar o setor, entre as quais o diploma "absolutamente pioneiro no contexto europeu" hoje aprovado em Diário da República para atribuição de 'vouchers' para os turistas cujas viagens e estadas sejam canceladas devido à pandemia do novo coronavírus.

"A prioridade foi acautelar o direito dos consumidores e os interesses dos operadores económicos de modo a permitir a máxima 'não cancelem, adiem'", disse.

A governante reconheceu, no entanto, que ainda não foi possível "acudir a todos", referindo que neste momento "estão de fora, sem apoio", os proprietários de alojamento local que estão excluídos do regime de trabalhadores independentes porque têm rendimentos de categoria B resultantes exclusivamente de contratos de arrendamento e arrendamento urbano.

"Ainda assim, numa das revisões feitas ao nível de 'lay-off' ficaram equiparados aos trabalhadores independentes os empresários em nome individual e também os sócio-gerentes de empresas com menos de 10 trabalhadores", disse Rita Marques, garantido que o Governo está comprometido com a melhoria e refinamento das medidas, com atenção especial para os pequenos operadores e microempresas.

A governante afirmou também durante a conferência que "muito em breve" haverá novidades ao nível das medidas de estímulo ao consumo e promoção internacional na área turística.

"As expectativas são realistas, não teremos seguramente um ano de 2020 fantástico. Tudo indica que teremos choques ao nível da receita na ordem dos 50% quando comparados com 2019", disse.

Ainda assim, continuou, "um otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade" e, por isso, o executivo e o setor turístico deve acreditar que é possível retomar rapidamente a trajetória "da nova normalidade".

"Estamos a preparar junho, julho e agosto de 2020 para garantir que os empresários se possam preparar e que os viajantes, os turistas possam ter confiança no destino nacional"

"Temos capacidades para dar a volta, o que distinguiu Portugal como melhor destino turístico do mundo não foi beliscado pelo covid-19. Precisamos de uma parceria público-privada que faça sentido instigando a confiança do turista (...) com medidas para estimulo do consumo para ajudar que a nova normalidade possa ser reposta em breve", concluiu.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 593.500 doentes foram considerados curados. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram entretanto a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

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