Em resposta escrita a perguntas da agência Lusa, Pedro Carreira explicou que a expansão prevê a criação de mais 100 postos de trabalho e o recrutamento já arrancou.
A integração de todos os novos colaboradores está prevista até final de 2020, para que lhes seja ministrada a necessária formação prática e teórica.
A expansão visa a produção de pneus para veículos de movimentação de terras e para aplicações portuárias, de jantes superiores a 24 polegadas de diâmetro.
A fábrica da Continental em Famalicão vive, assim, uma realidade oposta à de Palmela, que produz pastilhas de travões de automóveis e emprega 370 trabalhadores, mas que vai fechar portas.
Na terça-feira, a administração da fábrica de Palmela disse que o fecho acontecerá até final de 2021, por causa da redução dos volumes de produção.
Questionada pela Lusa sobre se a fábrica de Famalicão está "de pedra e cal", o presidente da Continental Mabor em Portugal aludiu a "todo o dinamismo em construção civil" que pode ser constatável no local.
"A resposta a esta questão está dada. Naturalmente, não podemos prever o futuro longínquo, mas a médio prazo, com todos os projetos em fase de instalação e os já programados, podemos dizer que em Lousado o futuro continuará por muitos anos a ser um grande futuro", referiu Pedro Carreira.
A administração admite que, eventualmente, haverá que fazer adaptações à velocidade dos projetos.
"Os mercados não se contemplam com os nossos planos e, por isso, temos de agir cada vez com mais cautela", defende o responsável.
A Continental em Famalicão emprega mais de 2.300 trabalhadores.