Luanda Leaks: BCP fará o que "puder para ajudar" a Efacec

O presidente executivo do BCP disse hoje que o banco não tem necessidade de imparidades adicionais para fazer face a créditos ligados a Isabel dos Santos e que fará o que "puder para ajudar" a Efacec.

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Lusa
20/02/2020 19:09 ‧ 20/02/2020 por Lusa

Economia

Luanda Leaks

Questionado sobre as repercussões no banco dos problemas que se vivem em empresas ligadas a Isabel dos Santos (filha do ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos), Miguel Maya disse que tinha de ter "muito cuidado" a responder sobre o tema por não poder falar de clientes e situações concretas, mas adiantou que não prevê fazer constituição de imparidades extra.

"A expectativa do BCP é que não tem necessidade de imparidades adicionais para nenhuma da situações que tenham sido referidas na comunicação social", afirmou, referindo ainda que nas notícias surgidas na imprensa sobre problemas em empresas ligadas a Isabel dos Santos um cenário comum é o BCP ser dos bancos com menos exposição.

Já sobre a Efacec e a notícia do Público de que um sindicato bancário, financiador da empresa, pode adquirir a participação de Isabel dos Santos com conversão de créditos em capital, Maya disse que para o BCP não se perspetiva que essa seja a solução.

"Não perspetivo nenhuma conversão de créditos no caso do BCP, não quero entrar em detalhes, mas não perspetivo que o caminho seja esse", afirmou.

Contudo, acrescentou, o BCP fará "o que puder para ajudar" a Efacec e os mais de 2.000 trabalhadores da empresa, mas que isso será discutido no "fórum" correto.

Sobre a permanência da petrolífera Sonangol como acionista do BCP, Miguel Maya disse que não há nenhuma indicação em sentido contrário: "Não temos nenhuma indicação de que acionistas não estejam satisfeitos".

A Sonangol é o segundo maior acionista do BCP com 19,5% do capital social, sendo o principal acionista o grupo chinês Fosun com cerca de 27%.

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