Aumentos de 0,3% são "ponto fechado" mas há margem para quem recebe menos
A ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão, admitiu ir mais longe nas remunerações mais baixas e noutras matérias, como as férias, na Função Pública.
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Economia Ministra
A ministra da Administração Pública afirmou que a proposta de aumentos salariais de 0,3% "é um ponto fechado" na negociação com os sindicatos, mas admitiu ir mais longe nas remunerações mais baixas e noutras matérias, como as férias.
"Neste momento, os 0,3% são um ponto fechado, mas pode haver outras vantagens", disse a ministra da Modernização Administrativa e da Administração Pública, Alexandra Leitão, no programa da RTP Grande Entrevista, na quarta-feira à noite.
A próxima reunião com as estruturas sindicais da administração pública está marcada para segunda-feira e a ministra lembra que em cima da mesa estão outras matérias, além da salarial.
Segundo disse, o que está em curso "é uma negociação para os escalões mais baixos" e "outras medidas transversais podem não estar completamente fechadas".
Na última reunião com os sindicatos, que aconteceu na segunda-feira, dia 10 de fevereiro, o Governo propôs, um aumento de sete euros para os trabalhadores da Função Pública que recebem até 690 euros de salário. Esta proposta está acima dos 0,3% anteriormente propostos pelo Executivo de António Costa.
Há (outras) questões além dos salários
Questionada sobre se a questão das férias poderá estar entre outras medidas negociadas além dos aumentos salariais, Alexandra Leitão não afastou a hipótese, respondendo que esse poderá ser um exemplo.
Otimista quanto a um acordo com os sindicatos, a governante acrescentou que a valorização dos trabalhadores passa ainda por áreas como as pré-reformas ou a formação profissional.
Alexandra Leitão considerou ainda que não há trabalhadores a mais na administração pública, sublinhando que essa ideia "é um mito" e que há uma recuperação a fazer do número de postos de trabalho perdidos durante o período da 'troika'.
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