"A contribuição do Japão será destinada à restauração, melhoria de vias de acesso nas zonas rurais e garantir a capacidade de resiliência", lê-se num comunicado da embaixada do Japão em Maputo.
O valor será canalizado à Organização Internacional do Trabalho (OIT), que irá melhorar a resiliência nas áreas afetadas da província de Manica, Centro do país, criando emprego para a comunidade local, permitindo a criação de rendimentos, acrescenta-se.
O Japão diz que esta é uma ação humanitária e de desenvolvimento que vai envolver comunidades, empreiteiros locais para introduzir técnicas inovadoras e de baixo custo na construção de estradas e pontes e reativar a economia local.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre Moçambique.
Os danos sobre a rede viária e sistema de drenagem, como ponte e outras infraestruturas públicas são significativos, afetando 239 quilómetros de estradas.