A informação foi avançada hoje pelo Financial Times, com o jornal a adiantar que o Conselho de Administração da empresa criou um comité para estudar a nova compensação, sendo este composto por apenas duas pessoas: Kathleen Wilson-Thompson e Robyn Denholm, presidente do Conselho de Administração da Tesla.
Na terça-feira, o New York Times revelou que Denholm vendeu 198 milhões de dólares (177 milhões de euros) em ações da fabricante automóvel nos últimos seis meses.
Segundo o jornal, as vendas decorreram num período em que o presidente executivo da Tesla, Elon Musk, pedia aos funcionários que não se desfizessem das ações.
Até agora, este ano, as ações da Tesla perderam 11,9% do seu valor, ou 45,21 dólares (40,4 euros). Em março, após uma queda acentuada dos preços das ações, Musk pediu aos funcionários da empresa que mantivessem as ações.
De acordo com o Financial Times, o referido comité vai explorar alternativas para compensar Musk pelo seu trabalho passado, caso o pagamento acordado em 2018, no valor de dezena de milhares de dólares em opções, continuar bloqueado pelos tribunais.
Durante o mandato de Denholm, o Conselho de Administração da Tesla autorizou o pagamento a Musk da maior compensação empresarial na história dos Estados Unidos.
No ano passado, a juíza Kathaleen McCormick travou o pacote de compensação, inicialmente avaliados em cerca de 56 mil milhões de dólares (embora o valor final dependa da cotação das ações) no momento da venda, por considerar que o Conselho de Administração da Tesla era dominado por Musk.
Em dezembro de 2024, McCormick confirmou a sua decisão, após recurso da Tesla.
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