No plano de ação sobre finanças sustentáveis, a EBA afirma que, como primeiro passo, na segunda metade de 2020 poderá fazer-se uma análise de impacto de riscos climáticos com uma amostra de bancos voluntários.
Aquele exercício focar-se-ia nas ameaças que apresenta a transição para uma economia sustentável e consideraria um horizonte a mais longo prazo para obter uma primeira estimativa da exposição verde dos bancos, ou seja, dos investimentos destas instituições na luta contra as alterações climáticas.
A intenção é gerar metodologias comuns para avaliar o efeito de diferentes cenários económicos tendo em conta os riscos derivados de circunstâncias ambientais adversas ou de mudanças na política climática.
Com o plano de ação, a EBA pretende comunicar mensagens chave sobre a sua própria atividade na matéria e sobre o que pode esperar dos bancos na evolução para um sistema financeiro mais sustentável na União Europeia (UE).
A agência pede às entidades financeiras para atuarem agora para incorporar fatores de governança social e ambiental na estratégia de negócios.
A EBA tenciona assim elaborar relatórios, pautas e modelos técnicos e incorporar aqueles fatores no seu trabalho de análise de risco.