O primeiro-ministro, António Costa, agradeceu o investimento em Portugal anunciado pela Nokia, hoje, na Web Summit.
Após a empresa tecnológica ter divulgado esta quarta-feira a criação de um centro de excelência em Portugal, o chefe do Governo português, que também já se encontra no Parque das Nações, aproveitou para reagir ao anúncio da Nokia.
"Este investimento da Nokia é mais uma excelente oportunidade para mais um conjunto de engenheiros se poder realizar aqui no nosso país, por isso muito obrigada a Nokia pela confiança, é para nós um grande prazer continuar com esta parceria que espero que dure muitos e muitos anos", afirmou o primeiro-ministro.
Após o curto e primeiro discurso público nesta edição da Web Summit, questionado pelos jornalistas sobre detalhes deste investimento, António Costa focou que a Nokia, a par de outras gigantes tecnológicas, escolheu instalar-se e contratar em Portugal devido à excelência dos recursos humanos portugueses.
"Antes de mais, estes engenheiros somam-se aos dois mil funcionários portugueses que a Nokia já tem em Portugal. Todos os anos temos verificado que todas as grandes empresas tecnológicas do mundo estão a instalarem-se e a contratarem cada vez mais em. A par da Nokia, empresas como a Google, a Microsoft como Siemens estão em processo de contratação e percebemos a grande dimensão que este projecto começa a ter e a enorme capacidade que Portugal tem de atrair investimento, que já não é à custa de baixos salários ou de um baixo custo de produção, mas sim à custa da excelência dos nossos recursos humanos", salientou.
Ainda sobre o novo investimento, António Costa frisou ainda que tal como a CEO da empresa tecnológica justificou, a "Nokia vai investir cá porque encontrou excelentes recursos humanos altamente qualificados na área da engenharia e é por isso que vai investir aqui e não noutro lado do mundo".
Taxação dos grandes gigantes do digital
Sobre a taxação dos grandes gigantes do digital, tema que o primeiro-ministro confirmou que iria defender na Web Summit, Costa explicou aos jornalistas que "a ideia não é que cada Governo avançe isoladamente", mas sim que esse passo seja dado "a nível europeu".
"Esse avanço permitirá criar novos recursos próprios para a União Europeia (UE). Num momento em que o Reino Unido sai é muito importante para suprir a diminuição das receitas próprias da UE", disse o primeiro-ministro.
António Costa recordou ainda que a falta de taxação desta empresas "para a concorrência é muito desleal, porque as startups que aqui estão têm de pagar os seus impostos no país onde estão e as grandes tecnológicas acabam por não pagar impostos nos sítios onde produzem rendimento". Costa acrescentou: "Obviamente, que é difícil taxar isoladamente ao nível de cada país, mas torna-se mais fácil se fizermos à escala da UE e mais fácil ainda se fizermos à escala da OCDE".
Leia Também: Web Summit. As novidades (e melhorias) do segundo dia da cimeira
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com