Portugal arrecada 1.250 milhões no último leilão de curto prazo do ano
Portugal colocou hoje 1.250 milhões de euros, montante máximo anunciado, em Bilhetes do Tesouro (BT) a três e a 11 meses, a taxas de juros menos negativas nos dois prazos, foi anunciado.
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Economia Leilão
"Portugal volta a registar taxas de juros negativas dos leilões de dívida de curto prazo, movimento que está em sintonia com o que tem acontecido com toda a dívida soberana europeia, e perto dos mínimos históricos alcançados nos leilões do mês de agosto quando o mercado de dívida registou máximos de sempre. A política monetária expansionista do BCE continua a influenciar as taxas de juro negativas de grande parte da dívida pública dos países europeus, taxas essas que deverão manter a tendência negativa condicionadas pelo abrandamento económico", refere Filipe Silva, do Banco Carregosa.
Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, a 11 meses foram colocados 900 milhões de euros em BT à taxa de juro média de -0,450%, menos negativa do que a registada em 21 de agosto, quando foram colocados 750 milhões de euros a -0,557%.
A três meses foram colocados hoje 350 milhões de euros em BT à taxa média de -0,475%, menos negativa do que a verificada em 21 de agosto, quando foram colocados 250 milhões de euros a -0,563%.
A procura atingiu 1.567 milhões de euros para os BT a 11 meses, 1,74 vezes superior ao montante colocado, e 1.280 milhões de euros para os BT a três meses, 3,66 vezes o montante colocado.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou que os BT a serem leiloados hoje têm maturidades em 17 de janeiro de 2020 (três meses) e 18 de setembro de 2020 (11 meses) e que o montante indicativo global era entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.
No último leilão comparável de BT, em 21 de agosto, Portugal colocou 1.000 milhões de euros, montante máximo anunciado, em BT a três e a 11 meses, a taxas de juro ainda mais negativas nos dois prazos.
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