"Precisamos de uma mobilização geral", apelou Arménio Carlos durante uma intervenção no âmbito do 49.º aniversário da CGTP-IN, em Almada, que contou com cerca de 750 ativistas sindicais.
"O momento exige que se insista na exigência da valorização do trabalho e dos trabalhadores, que se valorizem os resultados da sua luta e que continuemos a agir para impedir retrocessos e para garantir a melhoria da sua qualidade de vida e o bem-estar das suas famílias", disse.
Arménio Carlos lembrou que a central sindical estará sempre disponível para dialogar e negociar, mas não para aprovar medidas de "retrocesso social e civilizacional".
Portugal está, segundo o sindicalista, no momento certo para arrumar com o modelo de baixos salários, mas é preciso vontade política para o conseguir e que o Governo dê atenção às reivindicações da central sindical.
A CGTP referiu ainda a urgente revisão das normas gravosas da legislação do trabalho e a defesa da contratação coletiva, insistiu na necessidade de aumentar o salário mínimo nacional para 850 euros a curto prazo e de reduzir o horário de trabalho para as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.
Para o próximo congresso, a realizar em fevereiro, Arménio Carlos apelou a uma "mobilização geral".