A búlgara Kristalina Georgieva tornou-se, esta quarta-feira, oficialmente a segunda mulher a ser nomeada diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou o conselho de diretores da instituição de Washington, citado pela agência EFE.
Georgieva, recorde-se, era diretora executiva do Banco Mundial e a única candidata, atualmente, ao cargo para substituir Christine Lagarde. O seu mandato de cinco anos terá início no dia 1 de outubro.
Com a saída da francesa Christine Lagarde da liderança do FMI, após oito anos como o principal rosto da instituição com sede em Washington, nos Estados Unidos, Kristalina Georgieva foi no início de agosto a escolha da Europa para lhe suceder.
Kristalina Georgieva tem uma sólida experiência em finanças internacionais, beneficiando também do estatuto de mulher e cidadã de um país da Europa oriental.
No Banco Mundial, onde fez a maior parte da sua carreira e do qual se tornou diretora executiva em 2017, ganhou experiência no dossier do ambiente, ao desempenhar funções nas áreas do desenvolvimento sustentável, especialmente, questões agrícolas.
A economista também desempenhou o cargo de comissária europeia para a Ajuda Humanitária, entre 2010 e 2014, quando teve de substituir a inicial candidata da Bulgária.
Kristalina Georgieva assumiu igualmente o cargo de vice-presidente da Comissão Juncker, entre 2015 e 2016, como responsável pelo Orçamento e Recursos Humanos.