Na sua página oficial da internet HSBC, a instituição, um dos principais bancos da Europa, refere a "estabilização" do crescimento da faturação -- que subiu 7,6% -, e adverte para as incertezas nos próximos meses devido à evolução das taxas de juro nos Estados Unidos, à guerra comercial entre Washington e Pequim e às condições da realização do 'brexit' (saída do Reino Unido da União Europeia).
Na primeira metade do ano, o resultado antes de impostos foi de 12.407 milhões de dólares (11.148 milhões de euros), mais 15,8% que no primeiro semestre de 2018.
O banco informou que vai avançar com uma redução de 2% dos seus efetivos em todo o mundo, o que representa cerca de 4.000 funcionários, com o objetivo de diminuir custos num mercado que classifica de difícil.
"Anunciamos um programa de reestruturação" que "implica [uma redução] de 2% dos nossos efetivos", explicou o diretor financeiro do HSBC, Ewen Stevenson, numa conferência telefónica.
O grupo financeiro também anunciou hoje a saída "por mútuo acordo" de John Flint, até agora presidente executivo, que deixa a empresa após 30 anos, lembrando que se trata de "um bom momento para a mudança" e que "está preparado para um novo desafio pessoal".