Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,07%, para os 27.171,90 pontos.
Mais fortes foram as subidas dos outros índices mais emblemáticos. O tecnológico Nasdaq apreciou-se 0,71%, para as 8.204,14 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,28%, para as 2.985,03.
Os investidores demonstraram alguma prudência face à aproximação da divulgação de resultados trimestrais de vários grandes nomes de Silicon Valley, como a Facebook, que os divulga na quarta-feira, a Alphabet, a casa-mãe (holding) da Google, na quinta-feira, e a Amazon, também na quinta-feira.
Só estas três empresas representam oito por cento do S&P500 e contam mais do que setores inteiros de empresas cotadas.
Com muito interesse são também aguardados os resultados do segundo trimestre da Boeing. Estes anunciam-se desastrosos para o construtor aeronáutico, que deve apresentar um prejuízo recorde de 5,6 mil milhões de dólares (cinco mil milhões de euros), associados aos problemas do 737 MAX, o seu avião vedeta que está colado ao solo desde há mais de quatro meses.
A agência de notação financeira Fitch modificou hoje a sua perspetiva sobre a nota de solvabilidade da Boeing, alterando-a de "estável" para "negativa".
A Boeing fechou o dia a perder 1,04%.
"Esta vai ser uma semana carregada", resumiu Peter Cardillo, da Spartan Capital. "Os investidores estão encorajados pelos bons resultados já divulgados por vários grandes nomes da praça, mas a sua continuidade está limitada pelos riscos geopolíticos e pela perspetiva de uma descida iminente das taxas de juro pelo banco central norte-americano", acrescentou este operador de mercado.
As especulações em torno do banco central dos EUA, a Reserva Federal (Fed), devem continuar esta semana, à medida que se aproxima a reunião do seu comité de política monetária, marcada para 30 e 31 de julho.