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Nova administração na CP tem estratégia de relançar sistema ferroviário

O Governo anunciou hoje que a nomeação, na quinta-feira, de uma nova administração para a CP -- Comboios de Portugal, que passa a ser presidida por Nuno Freitas, se insere na nova estratégia de "relançar o sistema ferroviário nacional".

Nova administração na CP tem estratégia de relançar sistema ferroviário
Notícias ao Minuto

06:34 - 19/07/19 por Lusa

Economia Comboios

"Estas escolhas para a CP inserem-se na nova estratégia que o Governo anunciou para a empresa e que passa por relançar o sistema ferroviário nacional", refere o gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, em comunicado.

O Governo nomeou na quinta-feira Nuno Freitas como novo presidente da CP -- Comboios de Portugal, num Conselho de Administração alargado a cinco elementos, sucedendo a Carlos Nogueira, cujo mandado terminava no final deste ano.

Além de Nuno Freitas para o cargo de presidente, o Governo nomeou também Pedro Miguel Sousa Pereira Guedes Moreira, Maria Isabel de Magalhães Ribeiro, Pedro Manuel Franco Ribeiro e Ana Maria dos Santos Malhó, respetivamente para os cargos de vice-presidente e vogais do Conselho de Administração da CP, que passa a contar com cinco administradores.

No mesmo comunicado, o gabinete de Pedro Nuno Santos adianta que Pedro Moreira, novo vice-presidente da CP, "é engenheiro e era até à data diretor das oficinas dos Alfa Pendulares em Contumil".

Já Pedro Ribeiro, também engenheiro, foi até agora o responsável pela Direção de Material do Porto na CP e Isabel Ribeiro, economista, tem a seu cargo a gestão de recursos humanos da EMEF Norte. Ana Malho é a única administradora que transita da anterior administração.

"Nuno Freitas foi diretor da UMAV (Unidade de Manutenção de Alta Velocidade) na EMEF, entre 2009 e 2013 e era atualmente diretor-geral da Nomad Tech, uma 'joint-venture' entre a empresa de manutenção e a Digital Nomad, na qual a EMEF tem uma participação de 35% e na qual ele próprio tem uma participação de 7%", acrescenta o comunicado.

O documento frisa que o novo presidente tem "experiência na área da ferrovia", tendo sido entre 1998 e 2009 o responsável por receber e colocar em operação a nova frota da CP dos Alfa pendulares.

"A sua posição na Nomad Tech, da qual detém como acionista 7% da empresa, foi devidamente avaliada pelo executivo", explica.

O Governo refere ainda que, "para acautelar todas as dúvidas que esta nomeação pudesse colocar", foi pedido à Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros para analisar, à luz de vários regimes (estatutos da CP, o Estatuto do Gestor Público, Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos) a nomeação.

"Concluiu-se que, salvaguardado o exercício do direito de escusa na tomada de deliberações por forma a evitar conflitos de interesses, não há razões para que a quota de 7% que detém na Nomad Tech fosse impeditiva da sua nomeação", salienta.

No mês passado, o ministro das Infraestruturas e Habitação anunciou um plano de investimento de 45 milhões de euros para recuperar "material circulante encostado" e contratar 187 trabalhadores para CP e EMEF.

Pedro Nuno Santos defendeu este "plano de recuperação do serviço público ferroviário", entre 2019 e 2022 e cuja primeira fase se estende por 18 meses, a partir do segundo semestre deste ano (nove milhões de euros), com vista à reparação de "cerca de 70 unidades, entre carruagens, automotoras e locomotivas", em conferência de imprensa, após uma reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa.

O responsável pela tutela revelou ainda que o executivo pretende "iniciar o processo de fusão" entre a empresa pública de transporte por caminhos-de-ferro e a empresa de manutenção do material circulante até 31 de dezembro, para "otimização dos recursos e melhor articulação".

Pedro Nuno Santos adiantou ainda a intenção de promover desde já a contratação, após os devidos procedimentos concursais, de 67 novos funcionários para a EMEF - além da substituição automática dos trabalhadores que se vão reformando - e de outros 120 trabalhadores para a CP (40 maquinistas, 40 revisores, 20 assistentes comerciais e outros 20 com funções a definir pela administração da empresa.

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