"Este país não avança com uma legislação que promove a regressão laboral"

CGTP vai solicitar reuniões a todos os partidos políticos.

Manifestações exigem valorização do trabalho a um Governo "acomodado"

© Global Imagens

Natacha Nunes Costa
10/07/2019 16:35 ‧ 10/07/2019 por Natacha Nunes Costa

Economia

Arménio Carlos

No dia em que ocorre o último debate do Estado da Nação desta legislatura, milhares de trabalhadores marcam presença junto ao Parlamento, em Lisboa, para protestar contra as alterações à legislação laboral.

A manifestação nacional foi promovida pela CGTP e conta com, segundo Arménio Carlos, "dezenas de milhar" de trabalhadores "do setor privado quer público, indústria, comércio e serviços, hotelaria e turismo, telecomunicações e comunicações, função pública, administração pública, professores, enfermeiros, médicos, funcionários judiciais, entre outros".

Todos em uníssono, "insatisfeitos, descontentes e indignados com o facto da economia estar a crescer e não serem ressarcidos daquilo que produzem, daquilo que é a riqueza que criam", explicou Arménio Carlos, aos jornalistas, na chegada à frente da Assembleia da República, na tarde desta terça-feira.

"Estamos aqui hoje a dizer é que este país não pode avançar com uma legislação de trabalho que promove a regressão laboral e que acentua as desigualdades e o empobrecimento laboral. Estamos aqui para dizer que este país tem futuro, mas que para que isso aconteça é fundamental responder às reivindicações dos trabalhadores", acrescentou o secretário-geral da CGTP.

A confederação sindical exige assim que o salário mínimo nacional aumente para os 850 euros a curto prazo, "dando estabilidade e segurança aos jovens para estabilizarem a sua vida" e que cada uma das profissões seja mais valorizada, ao contrário do que, explica Arménio Carlos, está a acontecer neste momento.

A CGTP exige ainda que sejam feitos todos os esforços para "melhorar a capacidade de resposta dos serviços públicos, para ir ao encontro daquilo que são as necessidades das populações".

Ainda durante a mesma intervenção, Arménio Carlos anunciou que vai solicitar a todos os partidos políticos reuniões para apresentar as propostas "que a CGTP considera que são fundamentais para desenvolver o país e melhorar as condições de trabalho" dos portugueses. 

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