Macau pede a operadoras de jogo que reforcem medidas de segurança
As autoridades de Macau apelaram às operadoras de jogo que reforcem as medidas de segurança nos casinos, numa altura em que a Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o roubo de fichas num valor superior a 340 mil euros.
© Lusa
Economia casinos
Na sexta-feira, a PJ anunciou, em conferência de imprensa, estar a investigar o roubo de fichas no valor de 3,1 milhões de dólares de Hong Kong (cerca de 342 mil euros), numa sala do casino do hotel Four Seasons destinada a grandes apostas.
Pelo menos um segurança e um 'croupier' foram atacados com gás pimenta. Os dois suspeitos, que utilizaram máscaras para não serem identificados, conseguiram fugir de táxi.
Na sequência do caso, a Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ) e a PJ convocaram uma reunião de emergência com as três concessionárias e as três subconcessionárias, durante a qual apelaram às operadoras que reforcem as medidas de segurança.
Entre outras recomendações, as operadores devem esforçar-se "na consolidação dos conhecimento dos seus trabalhadores e dirigentes, em matéria de gestão de riscos e de segurança" para "dar melhor resposta em situações de emergência", lê-se num comunicado.
No primeiro trimestre do ano, a criminalidade desceu 5,2% em Macau, mas os crimes violentos e os delitos relacionados com o jogo aumentaram. Até março, as autoridades registaram 82 sequestros.
Os números foram avançados este mês pelo secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, que ainda assim assegurou que o "aumento de casos de criminalidade grave e violenta" não foi suscetível de "influenciar a estabilidade de Macau"
Na mesma ocasião, Wong Sio Chak defendeu que o "desenvolvimento do setor do jogo não trouxe, até agora, consequências negativas para a segurança" do território.
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