Sem intervenção do Governo não havia acordo com ANTRAM, admite sindicato

Governo foi responsável por mediar as negociações entre o sindicato dos motoristas de matérias perigosas e a ANTRAM.

Motoristas:"Não estamos em condições de ceder em absolutamente mais nada"

© Reprodução SIC Notícias

Notícias ao Minuto
17/05/2019 15:21 ‧ 17/05/2019 por Notícias ao Minuto

Economia

motoristas matérias perigosas

O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) admitiu, esta sexta-feira, que sem a intervenção do Governo não teriam chegado a um acordo com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM)

Em entrevista à TVI24, o vice-presidente do sindicato, Pedro Pardal Henriques, disse que sem o papel do Governo "penso que não" teria existiria acordo com a ANTRAM, que "mudou a postura".

Recorde-se que o sindicato suspendeu a greve prevista para o dia 23 de maio, após uma reunião com o Governo e com a associação patronal ANTRAM, durante a madrugada desta sexta-feira. 

"Há um acordo para a progressão salarial que começa em janeiro com uma remuneração base que começa em 1.400 euros por mês e inclui um prémio especial para os motoristas de matérias perigosas, sendo que se partia de 630 euros fixos e passa-se para 1.400 euros fixos divididos por várias rubricas", detalhou.

Além disso, detalhou Pardal Henriques, "ficou decidida uma progressão anual em 2021 e 2022, que ronda os 100 euros/ano, acrescida de uma indexação ao aumento do salário mínimo nacional".

E mais, o sindicato disse também que conseguiu "um compromisso extremamente importante com o Governo de proibir a circulação de matérias perigosas aos domingos e feriados, o que acontece já na Europa, o que vai permitir que os motoristas possam descansar e estar com as famílias nesses dias, algo que não sabiam o que era há mais de 20 anos", frisou.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas