O banqueiro estima que a injeção de capital no banco público custou cerca de 2.000 euros a cada família e, por isso, os portugueses precisam de saber "o que aconteceu" e se as decisões foram tomadas de forma adequada, ou não.
Horta Osório falava aos jornalistas à margem da conferência da AICEP "Exportações & Investimento", que decorre hoje na Nova School of Business and Economics, em Carcavelos, concelho de Cascais.
Questionado sobre o empresário Joe Berardo, o banqueiro respondeu não querer fazer "comentários em particular personalizados", mas disse que, como tem vindo a referir "há vários anos, a questão da CGD é uma questão essencial em termos de transparência e de confiança dos portugueses, porque o banco pertence aos portugueses.
"Penso que é um princípio fundamental de transparência e justiça saber exatamente o que se passou com os grandes problemas que originaram essa injeção de capitais dos portugueses. E as audições do parlamento, obviamente, vão nessa direção e é positivo", afirmou.